Como está a sua saúde mental? Apesar de parecer uma pergunta cada vez mais frequente, ainda não significa que estamos atentos às questões envolvendo o tema. Durante a pandemia de covid-19, empregados e colaboradores estão se sentido mais ansiosos, nervosos, estressados ou mesmo sofrendo depressão. É o que revela uma pesquisa inédita realizada pela Inpress Porter Novelli em parceria com o IBPAD

No estudo, os dados revelam que um alto percentual de colaboradores sofrem hoje com ansiedade, tensão ou preocupação constante. A pandemia de covid-19, propulsora de novas dinâmicas de sociabilidade e restrição, agravou a situação ainda mais. 70% dos colaboradores disseram estar mais nervosos, tensos ou preocupados com o trabalho e a situação da covid-19 no país. 55% dos participantes da pesquisa responderam que, além do estresse, também tiveram tristeza. Outro dado preocupante é que 62% dos colaboradores disseram que as empresas onde trabalham não oferecem ou nunca ofereceram suporte ou mesmo falaram sobre a saúde mental. 

O número de pessoas empregadas que procuram ajuda também não é animador. Somente 16% dos colaboradores disseram que já fizeram ou fazem algum tratamento ou buscaram ajuda profissional. A maioria (57%) não procurou ajuda e os demais (17%) receberam ajuda de familiares e amigos. 

O estudo é parte do movimento #MenteEmFoco, que reúne empresas na missão de ajudar a conscientizar empregadores e colaboradores sobre a importância de pensar a saúde mental como algo central na cultura corporativa. Projetos e iniciativas que propõem a discussão sobre o assunto, ou que abram espaço para ações voltadas ao atendimento ou aconselhamento dos empregados, são bem-vindos nessa movimento. 

O papel das organizações tem sido cada vez mais levado em conta quando discutimos a saúde mental dos colaboradores. Alguns dos compromissos do #MenteEmFoco são: orientação e manejo de crises, participação de profissionais de referência, avaliação permanente dos colaboradores, envolvimento de gestores e aplicação de programas para o enfrentamento dos estigmas associados à saúde mental. 

Para saber mais sobre a pesquisa, acesse a matéria completa publicada no jornal O Globo