Com as convergências dos últimos 10 anos, o fenômeno da interatividade com a cartografia digital colaborativa via internet tornou os mapas online, GoogleMaps e OpenStreetMap, os mais populares orientadores de rotas do cotidiano de motoristas, ciclistas e pedestres e demarcadores excelentes para pesquisas por diferentes dados.
Na era das mídias móveis não basta saber o perfil das pessoas, as empresas buscam utilizar de ferramentas digitais que oferecem dados geográficos de usuários de redes digitais: como eles movimentam, como se fixam em determinados lugares e em determinados horários. Exemplos de usos de geoinformações codificadas são o Waze, Uber, iFood, Booking.com e Tinder.
Pensando nessa demanda, o IBPAD preparou para 2018 (em breve) um novo curso online voltado para quem deseja aprender a fazer cartografias e compreender os mapas nas suas dinâmicas sociais, tecnológicas, culturais e econômicas de produção em GPS.
Aqui vão cinco motivos para complementar a sua formação com esse curso:
1. Qualificar a inteligência espacial pessoal
Ler mapas é uma dificuldade para algumas pessoas. Falar em “fazer um mapa” parece um tabu para a maioria. Mas os conceitos básicos da geografia bem aplicados são a chave para aprender de uma vez como utilizar sua capacidade de inteligência espacial para uma “leitura”, para localizar a si e localizar o que te interessa. Somando isso com a técnica simplificada, qualquer usuário pode se capacitar e produzir as rotas e poligonais que deseja demarcar, seja por um investimento industrial ou apenas para um passeio de férias.
2. Compreender o espaço como elemento da comunicação
Algumas teorias mostram que todas as ações humanas materiais em um espaço urbano moderno geram dados de geoinformação em diferentes escalas de relação com a globalização. Seja um motorista utilizando apenas o GPS do smartphone em um congestionamento em determinado ponto da rua e horário ou um idoso com seu smartphone conectado via wi-fi em sentado em uma busca por uma rota mais eficiente de caminhada matinal, todos produzem dados e informações geográficas.
3. Produzir cartografias precisas do território de análise
Fazer um mapa ou traçar uma rota e compartilhar isso simplificadamente tem se tornado uma questão de estratégia no cotidiano para os mais distintos grupos sociais conectados via plataformas de redes sociais e blogs. Pesquisas também dependem muitas vezes da visualização da área, de uma zona ou de rotas específicas. “Escrever” mapas de um jeito simplificado em multimídias é um dos conteúdos práticos do curso.
4. Visualizar os objetos em análise nas diferentes escalas
As geocomunicações estão na economia digital com força, definindo conteúdos conforme as táticas de marketing. Entender o lugar em seu território por meio dos mapas é traçar também suas redes de comunicação geográficas e informacionais, seus espaços de representação cultural e econômica, suas preferências de interatividade com as redes digitais em recortes locais e regionais.
5. Comparar visibilidades e invisibilidades nos mapas
Observados em uma escala local e regional, os mapas online do Brasil possuem contrastes que dizem muito sobre as dinâmicas sociais das mais diversas formas, por aspectos técnicos e psicológicos, processos distintos conforme as geografias das regiões. Esses contrastes apontam dinâmicas de comunicação e informação, entre conhecimentos locais e conexões globais, e indicam uma interpretação dupla sobre as geoinformações de um determinado território.