Mas, afinal, o que é o mercado plant-based?

O mercado plant-based se baseia na venda de produtos que utilizam ingredientes vegetais para substituir a proteína animal. Esses itens são vegetarianos (sem qualquer tipo de carne) e muitas vezes veganos (sem carne ou derivados de animais como leite, ovos e mel). No Brasil, esse mercado tem crescido significativamente nos últimos anos. Segundo o The Good Food Institute (GFI), os negócios plant-based cresceram globalmente mais de 7% ao ano e devem atingir US$10,9 bilhões até este ano. 

Para melhor análise, foi realizada uma pesquisa, com mais de 2.000 pessoas de classes ABC, a qual revelou que 25% dos brasileiros consomem carnes vegetais pelo menos uma vez por mês, e quase metade dos entrevistados opta por alternativas vegetais ao leite e seus derivados . 

Trouxemos para você, os principais resultados obtidos:

  • 26% dos brasileiros consomem carnes vegetais pelo menos uma vez por mês. Quando se trata de alternativas vegetais ao leite e derivados, esse número saltou para 48%.
  • 66% se definem como onívoros, enquanto 34% estabelecem alguma restrição aos produtos de origem animal. Dentre esses, 21% estão reduzindo, sem eliminar, o consumo de carne (flexitarianos), 8% são pescetarianos (dieta vegetal que inclui pescados) e 5% se declaram veganos (dieta 100% vegetal) ou vegetarianos (dieta vegetal que inclui ovos e leite).
  •  36% dos brasileiros reduziram o consumo de carne vermelha nos últimos 12 meses. A saúde (38%) e custo elevado (35%) foram citadas como as principais motivações.
  •  O papel das mulheres nas decisões alimentares é predominante: 81% das mulheres afirmam ser as responsáveis pela escolha do cardápio, 82% pela cozinha e 81% pelas compras. Entre os homens, esses números são significativamente menores: 56%, 50% e 69%, respectivamente.
  • 52% consideram a ideia de carnes vegetais análogas boa ou muito boa, mas apenas 18% já experimentaram estes produtos.

Como o Ibpad ajudou nessa pesquisa?

Realizamos coleta de menções no X (antigo Twitter), YouTube e dados advindos do Google Trends. Algumas análises complementares e qualitativas também foram feitas nas plataformas Instagram e Facebook. Foram rastreadas menções relacionadas às palavras-chave, marcas e influenciadores indicados pelos especialistas do GFI Brasil e das empresas patrocinadoras da pesquisa, tendo como base aqueles que melhor representam a categoria de proteínas vegetais análogas no Brasil e temas diretamente correlatos.

Dentro do Youtube, identificamos alguns territórios temáticos:

  • 32,64% são menções de insumos/produtos como carne, frango, hambúrguer e kibe;
  • 30,94% diz respeito ao estilo de vida vegetariano, vegano ou flexitariano;
  • 24,82% acerca dos atributos como textura, sabor, cremosidade etc;
  • 6% sobre as principais marcas do tema;
  • 3,8% em relação aos principais influenciadores;
  • 1,9% no que se refere à origem do desenvolvimento da categoria e possíveis associações, como política, tecnologia, ambiental e ciência. 

Já dentro do X (antigo Twitter), foram observados comportamentos parecidos:

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