Em entrevista à Brenda Espíndula, Fernanda Távora, jornalista formada pela Escola de Comunicação da UFRJ e integrante do Data Lab, conta como surgiu este projeto de laboratório de dados, quais são seus objetivos, como produzem  e visibilizam as narrativas da favela da Maré e explica a relação entre dados e ativismo.
Em parceria com a Escola de Dados e com o Observatório de Favelas, o Data Labe surge em 2015, composto por moradores de territórios populares. Desenvolvem reportagens e pesquisas usando dados públicos abordando temas e realidades invisíveis ao poder público, construindo novas narrativas.
Fernanda reconhece a importância de capacitar os moradores da favela a desenvolverem pesquisas, utilizando dados públicos como forma de registro de vivências e situações de grupos, assim como eles, imperceptíveis aos olhos do restante da sociedade e do governo.
Por isso, além da produção de conteúdo e do monitoramento e geração cidadã de dados, o Data Labe também foca em formação como um de seus pilares. Dessa forma, procuram incentivar pesquisa para dar visibilidade aos lugares e às pessoas que precisam de políticas públicas para alcançarem uma melhor qualidade de vida.

Entrevista realizada em Janeiro de 2018

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