Nesse Lista do IBPAD, separamos três artigos que poderão te ajudar a pensar sobre gestão de crises. Cada vez mais falamos sobre o tema, porém nem sempre aprofundamos da maneira que precisamos para entender e poder lidar com os desafios que enfrentamos no dia a dia profissional. Acreditamos que a prática é fundamental, mas não sem um pouco de teoria. 

A lista a seguir contém referências importantes para você que está começando a pensar em gestão de crises na sua empresa. Nossa curadoria envolve, além da seleção de artigos de revistas que lidam com o tema, uma atenção especial ao tempo de publicação: são textos de 2007, 2014 e 2018. A escolha de artigos com tempos mais esparsos serve para você ter uma dimensão maior sobre as mudanças da gestão de crises até agora. Além disso, ainda te ajuda a refletir sobre como o monitoramento de mídias sociais pode te ajudar. 

  1. Comunicação de risco, elemento-chave na gestão de crises corporativas e um desafio para o século XXI: a teoria na prática, situação atual e tendências (por José Eduardo Prestes Alves)

Neste artigo, Alves apresenta como a gestão de crises se tornou um dos elementos centrais da comunicação mercadológica hoje. Nesse texto, ele menciona que o conceito de comunicação de riscos pode ser incorporado nas estratégias comunicacionais de todas as organizações. Para se fundamentar nessa perspectiva, o autor utiliza como referencial alguns dos maiores teóricos da área, como Larry Smith e James Lukaszewski. Esses autores, herdeiros da crisis management theory, podem apontar caminhos importantes para pensar a gestão de crises hoje. 

  1. Gestão de crise de marca: o uso de informações para prevenção, identificação e gestão (por Alexandre Borba Salvador e Ana Akemi Ikeda)

O artigo de Salvador e Ikeda busca analisar como podemos fazer a gestão de crises tomando como princípio três elementos: previsão, identificação e propriamente a gestão da crise. Para isso, os autores levam em consideração a necessidade de buscarmos informações úteis sobre o evento que pretendemos lidar. O trabalho também tem o intuito de apresentar alguns tipos de gestores de crises. 

  1. How publics reacts to crisis communication efforts: comparing crisis response reactions across sub-arenas (por W. Timothy Coombs e Sherry Jean Holladay)

O texto de Coombs e Holladay parte do pressuposto de que é necessário analisarmos a reação dos públicos frente aos esforços de comunicação desenvolvidos para conter uma crise de marca. A mensagem utilizada em alguns estudos de caso é colocada como ponto central da análise sobre como os stakeholders recebem as informações e quais as implicações dessas estratégias para a imagem da marca. Para os autores, o monitoramento se mostra essencial para revelar como indivíduos respondem às crises e de que modo a análise das mensagens oferece insights para futuras ocasiões de instabilidade.