por Rosana Medeiros*

Rosana utilizou a Netlytic para monitorar o debate sobre a febre amarela no Twitter, no dia da campanha “Dia D contra a #FebreAmarela”. A Netlytic oferece diversas soluções que facilitam o monitoramento para redes sociais e a geração de insights. A ferramenta disponibiliza gratuitamente algumas pesquisas reduzidas que podem gerar conclusões valiosas para as equipes de redes sociais e de estratégia.

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A febre amarela foi amplamente discutida nas redes sociais durante os últimos meses. De julho de 2017, até o final de janeiro de 2018, o Brasil registrou 213 casos da doença, desses 81 pessoas morreram.
Ao utilizar o plano gratuito da ferramenta, Rosana teve acesso a 1007 tuites do dia 03/02, dia da campanha de vacinação nas áreas afetadas, e foi possível verificar algumas tendências sobre o debate nas redes.

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Nuvem de palavras

Os termos mais utilizadas foram: febre, amarela, vacina, contra, casos, morreram, vacinados, @cogitatuti, 7.000.000. Segundo a Netlytic, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentraram o debate nesta análise. Em Minas Gerais, o discurso político prevaleceu nas redes e opositores do Governo tentaram colocar a responsabilidade dos casos de doença à administração estadual.

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Cenário diferente de São Paulo e do Rio, onde a discussão no Twitter foca na disseminação de informações do Ministério da Saúde e jornais alertando a população sobre a importância da vacinação e em relação as agressões a macacos nas ruas, além das campanhas dos times de futebol e muitos memes.

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O tuite abaixo, que alerta a população sobre a inconsistência do movimento antivacina, teve o maior cluster. A publicação faz uma correlação matemática entre o número de mortes causados pela vacina e pela doença.

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Em apenas um dataset foi possível obter todas essas informações. A Netlytic oferece mais planos pagos que permitem coletar um número maior de dados e diversas outras informações que podem ser úteis para diversas aplicações, abrindo as possibilidades de monitoramento.

*Rosana Medeiros é aluna de cursos IBPAD, graduada em publicidade e propaganda e cursa especialização em Marketing político e estratégia eleitoral. Escreve e acompanha assiduamente temas políticos, de gênero, inclusão e identidade brasileira, com atuação variada na área digital, incluindo conteúdo e estratégia.

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