Para você entender ainda mais sobre o assunto, selecionamos os 3 melhores exemplos em que foi usado a pesquisa qualitativa na psicologia.
Talvez você não saiba, mas as técnicas qualitativas podem ser aplicadas a outras áreas de estudo, como na psicologia.
Exemplos de pesquisa qualitativa na psicologia
Pesquisa qualitativa e terapia ocupacional
A fim de entender quais são as contribuições da terapia ocupacional, Camila Motizuki e Milton Mariotti fazem entrevistas semiestruturadas com indivíduos diagnosticados com transtornos mentais.
O foco da terapia ocupacional está em engajar os pacientes em atividades que preencham a sua vida cotidiana e fomentem saúde e bem-estar.
O artigo “Percepções de indivíduos com transtornos mentais e familiares sobre o desempenho ocupacional: contribuições da terapia ocupacional” foi publicado na Revista de Terapia Ocupacional da USP.
Importância do lazer e da inclusão de pessoas com transtornos mentais no mercado de trabalho
Os resultados mostram a íntima relação entre o lazer e a saúde mental. As atividades produtivas também trazem benefícios, mas pessoas com doenças mentais costumam ter dificuldades para encontrar emprego.
E quando conseguem, os baixos salários não suprem sequer as necessidades básicas.
Qual a relevância do uso da pesquisa qualitativa e quantitativa?
Pesquisa qualitativa e homofobia no ambiente de trabalho
No artigo “Orientação sexual e inclusão: um estudo de caso em organização varejista de Fortaleza”, Elaine Marinho Bastos e colegas estudam experiências de homofobia no ambiente de trabalho através de entrevistas qualitativas com 10 homens homossexuais. O artigo foi publicado na Revista de Psicologia.
Homossexuais têm menores oportunidades de crescimento profissional
Os entrevistados relatam formas veladas de preconceito no ambiente de trabalho. A empresa insiste no discurso de aceitação da diversidade, mas não dá aos trabalhadores LGBTI+ as mesmas oportunidades de crescimento profissional.
A atuação homossexual é tolerada, mas somente no atendimento ao público. Nas palavras de um dos entrevistados: “o discurso é muito bonitinho, mas não tem nenhum gay gerente ou diretor”.
Contudo, como precisam manter seus empregos, os entrevistados acabam silenciando sobre os preconceitos que sofrem no dia a dia.
Entrevistas e grupo focal para entender a parentalidade
No artigo “Experiências de parentalidade como fatores geradores de sofrimento em mulheres”, as pesquisadoras Fabíola Langaro e Zuleica Pretto realizam entrevistas individuais e um grupo focal.
O objetivo é compreender de que forma as experiências da maternidade geram sofrimento nas mulheres. O artigo foi publicado na Fractal – Revista de Psicologia da UFF.
As diferenças marcadas pelo gênero
Quando questionadas sobre o que é ser mãe e o que é ser pai, as entrevistadas evidenciam as desigualdades que marcam a maternidade e a paternidade.
A maternidade exerce um papel central na vida das mulheres. E elas chegam a negligenciar suas próprias necessidades para priorizar os filhos.
As entrevistadas também afirmam que é a mulher que se preocupa com a organização da casa e com a vida escolar dos filhos. E elas não veem a possibilidade de um arranjo organizacional no qual não sejam as principais responsáveis pela ordem da casa
Saiba qual a diferença entre pesquisa qualitativa e quantitativa aqui.
Entendendo a fundo como pesquisa qualitativas como essas anteriores são feitas
Será que é tão difícil fazer uma pesquisa qualitativa como foi exemplificado anteriormente no texto? Bom, isso depende de alguns fatores.
Depende do quão você sabe e o quão disposto está para colocar em prática, e foi pensando nisso que a IBPAD resolveu facilitar a vida de quem precisa fazer pesquisa qualitativa de modo fácil. Até mesmo para quem não sabe nada sobre o assunto.
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