O Instituto FSB Pesquisa divulgou, no início de outubro, a nona edição da pesquisa realizada desde 2008 sobre os hábitos de informação dos deputados federais brasileiros. O Relatório Mídia e Política 2016 tem como foco “avaliar como se informam os tomadores de decisão no legislativo nacional”. A pesquisa entrevistou aleatoriamente 230 parlamentares, levando em conta a proporcionalidade das bancadas partidárias – ao todo, 26 partidos participaram da pesquisa.

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O relatório é apresentado em cinco seções de interesse: 1) fontes de informação dos deputados, que acompanha o histórico de consumo de jornais, internet, rádio, TVs e revistas; 2) veículos preferidos pelos parlamentares, que indica quais veículos de comunicação são mais populares, observando também o consumo por partidos e o formato no qual as notícias são mais consumidas; 3) confiança e influência da mídia, indagação inédita à pesquisa, que levantou a opinião dos deputados sobre o índice de confiança nos diversos meios de informação; 4) uso das redes sociais, que analisa o

impacto e uso das mídias sociais no consumo noticioso dos deputados; e 5) Tracking Brasília, relatório de análise da conjuntura política brasileira que investiga aspectos sobre nível de governabilidade do país, a relação entre os poderes e as tendências decisórias em matérias específicas.

Alguns resultados importantes

  • Desde a primeira pesquisa a internet tem ganhado cada vez mais força como uma das principais plataformas de consumo de informação dos parlamentares;
  • O cenário político volátil do primeiro semestre fez com que meios mais tradicionais (rádio e TV) reconquistassem parte da popularidade perdida nos últimos anos;
  • Celulares já são a plataforma de leitura de jornais para 1/3 dos deputados;
  • Embora os jornais impressos venham perdendo popularidade, essa mídia ainda mantém alto grau de legitimidade e confiança por parte dos parlamentares;
  • Em contrapartida, as mídias sociais, cada vez mais populares, têm um grau de confiabilidade muito pequeno por parte dos deputados, cuja maioria confia pouco ou nada no que lê nesses ambientes.
  • grafico fonte
  • Gráfico: principal fonte de informação – Mídia e política 2016: hábitos de informação e monitoramento político; 6. – Brasília : FSB Comunicação, 2016.

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