O livro “Comunidades, Algoritmos e Ativismos Digitais: olhares afrodiaspóricos“, organizado por Tarcizio Silva, reúne 14 capítulos de pesquisadoras e pesquisadores provenientes e com conhecimento científico e experiencial dos Brasis e de países da Afrodiáspora e África, como Congo, Etiópia, Gana, Nigeria, Colômbia, Estados Unidos e Reino Unido. O principal objetivo da publicação é reunir reflexões diversas e multidisciplinares sobre as interfaces dentre os fenômenos da comunicação digital, raça, negritude e branquitude nos últimos 20 anos, oferecendo material de referência para estudantes e pesquisadoras/es em diversos níveis. Através da tradução de textos estrangeiros inéditos em português e atualização e redação de publicações selecionadas de brasileiras/os, o livro colabora com a crescente complexificação do pensamento sobre a comunicação digital e internet resultante da diversificação dos olhares e falas nos espaços acadêmicos. Da matemática na divinação Ifá ao ativismo político, os temas e objetos dos capítulos passam por transição capilar, blackfishing, afroempreendedorismo, Black Twitter, contra-narrativas ao racismo e métodos digitais de pesquisa apropriados à complexidade das plataformas, algoritmos e relações de poder incorporadas nas materialidades digitais racializadas.
Retomando nosso fôlego: Estudos de Ciência e Tecnologia, Teoria Racial Crítica e a imaginação carcerária
Ruha Benjamin
Mídias sociais e a naturalização de discursos racistas no Brasil
Luiz Valério P. Trindade
Discurso de Ódio e Anti-Racismo Digital: ativismo da juventude afrodescendente no Brasil e Colômbia
Niousha Roshani
Análise Crítica de Discurso Tecnocultural
Andre Brock
Estéticas em transformação: a experiência de mulheres negras na transição capilar em grupos virtuais
Larisse Louise Pontes Gomes
Blackfishing e a transformação transracial monetizada
Ronaldo Ferreira de Araújo e Jobson Francisco da Silva Júnior
Racismo Algorítmico em Plataformas Digitais: microagressões e discriminação em código
Tarcízio Silva
Racismo e sexismo em bancos de imagens digitais: análise de resultados de busca e atribuição de relevância na dimensão financeira/profissional
Fernanda Carrera
Colonização Algorítmica da África
Abeba Birhane
Ativismo Digital na África: demandas, agendas e perspectivas
Serge Katembera Rhukuzage
Estamos em marcha! Escrevivendo, agindo e quebrando códigos
Thiane Neves
Mulheres e tecnologias de sobrevivência: afroempreendedorismo e identidade
Taís Oliveira e Dulci Lima
Estudo Comparativo do Sistema de Adivinhação de Ifá e Ciência da Computação
Femi O. Alamu, Halleluyah Aworinde e Walter Isharufe
Articulando e performando desenvolvimento: profissionais especializados retornantes na indústria de TIC em Gana
Seyram Avle
ISBN:
ISBN Livro: 978-65-86113-00-6
ISBN e-Book: 978-65-86113-01-3
COMO CITAR:
Livro Inteiro
SILVA, Tarcízio (org.). Comunidades, Algoritmos e Ativismos Digitais: olhares afrodiaspóricos. São Paulo: LiteraRUA, 2020.
Capítulo
SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: SILVA, Tarcízio (org.). Comunidades, Algoritmos e Ativismos Digitais: olhares afrodiaspóricos. São Paulo: LiteraRUA, 2020. pp. xx-xx.
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Impacto
Trabalhos acadêmicos (artigos, teses, relatórios) que citam o livro e seus capítulos
ARAÚJO, H. Um deboche autoetnográfico: uma análise sobre redes de transição capilar em Viçosa-AL. Dissertação – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social UFAL, 2020.
BARROS, T. N. O Correio Nagô como Tecnologia Ancestral e Digital na Marcha das Mulheres Negras 2015. In: NATANSOHN, G. Ciberfeminismos 3.0. Covilhã (Portugal): LABCOM, 2021.
COSTA, R. R.; SILVA, N. R. O que cabe num retângulo: cenografias de desempenho em imagens plataformizadas. Comunicação & Informação, v. 23, 2020.
CUNHA, S. Políticas de neutralidade no imaginário tecnológico contemporâneo: YouTube e a figura do criador. Fronteiras, v. 22, n.3, 2020.
GIRARDI JR, L. Midiatização Profunda, Plataformas e Logjects. E-Compós, ahead of print, 2021.
GUIMARÃES, F. Discriminação em Camadas: condição social e gênero. In: BARBOSA, B.; TRESCA, L.; LAUSCHNER, T. TIC, Governança da Internet e Gênero. CGI, 2021.
JACQUES, J. Pessoas negras seguindo pessoas negras: identidade on-line a partir de uma análise etnográfica no Black Twitter brasileiro. Trabalho de Conclusão de Curso – Comunicação Social UNISC, 2020.
MEDEIROS, B. Ativismos Feminista Digital: redes femininas e a tentativa da diminuição do gap de gêneros a partir dos coletivos de musica. Tropos, v. 9, n.2, 2020.
PENTEADO, C. Ação política na internet na era das redes sociais. Ponto-e-Vírgula, n. 26, 2020.
PINHEIRO, E. A Construção dos Direitos Humanos: coletivo Força Tururu em Paulista-PE. Dissertação – Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania, UNB, 2020.
REIS, Josemira; NATANSOHN, G. Do Ciberfeminismo… aos Hackfeminismos. In: NATANSOHN, G. Ciberfeminismos 3.0. Covilhã (Portugal): LABCOM, 2021.
RIBEIRO, B. Z.; BILLA, C. Z.; PRATES, H. Z. Educação, inclusão e exclusão em preto e branco: uma análise sobre a representação de estudantes através de bancos de imagens digitais. Sillogés, v. 3, n.2.
RIOS, D. Televisão e plataformas: um estudo de caso sobre dataficação nos serviços SVoD Netflix e Amazon Prime Video. Fronteiras, v. 23, n.1, 2021.
ROCHA, C.; PORTO, L.; ABAURRE, H. Discriminação algorítmica no trabalho digital. Revista de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, v.1, 2020.
ROSA, A.; PESSOA, S.; LIMA, F. Neutralidade tecnológica: reconhecimento facial e racismo. Revista V!RUS, n.21., 2020.
SATUF, I. Examinar, prever e prescrever comportamentos: como atuam os “algoritmos de engajamento” no Globoplay. Fronteiras, v. 22, n. 3, 2020.
SCHAEFER, B. Sentidos e representações do trabalho docente em sites de professores particulares: entre precarização e liberdade. Trabalho de Conclusão – UFRGS, 2020.
TAVARESA, A. Aplicativo de Corrida Compartilhada como Infraestrutura: Por uma nova forma decompreender a circulação de pessoas. Anthropológicas, v. 31, n. 2, 2020.
Venda da tiragem impressa | Edição limitada
Com tamanha importância, o IBPAD apoiou e subsidiou a publicação, permitindo tanto a circulação gratuita das versões digitais quanto o preço baixo da tiragem impressa à venda, deixando acessível aos estudantes. O número de livros impressos é limitado e serão disponibilizados em breve pela LiteraRUA e nos eventos de lançamento.
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