Como explicar a queda do número de influenciadores de investimento e, simultaneamente, o aumento de seguidores e engajamento para esse público. Essa foi a questão da pesquisa feita pelo IBPAD para a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), dados para terceira edição do estudo “Finfluence: quem fala de investimentos nas redes sociais”.
Esse levantamento feito no período do primeiro semestre de 2022 com base nas publicações nas redes sociais: YouTube, Twitter, Instagram e Facebook, concluiu baixa do número de influenciadores ativos e de publicações, mas enquanto isso o engajamento das contas ativas aumentaram, comparando entre 6 de fevereiro e 31 de dezembro de 2021.
O fato é “As pessoas estão buscando informações com mais qualidade, de profissionais certificados, e a tendência é que as instituições financeiras construam influenciadores dentro de casa, colocando a sua força de trabalho na frente das câmeras”, afirma Brum, gerente executiva de comunicação, marketing e relacionamento com associados da Anbima.
A baixa do número de influenciadores tem algumas causas, dentre elas a dificuldade de conciliar atividade de influenciador com a rotina, considerando que nem todos são remunerados.
O Twitter continua sendo a rede mais usada pelos influenciadores, sendo responsável por 66,2% das publicações. Com postagens curtas, o microblog atrai pela atualização em tempo real e leitura rápida. Em seguida, as mídias sociais mais usadas são o Instagram (13,4%), o YouTube (11%) e o Facebook (9,5%).
Já em termos de engajamento dos seguidores, o YouTube se manteve como o líder absoluto, apesar das interações médias terem caído. Na sequência, Instagram, Twitter e Facebook são as plataformas que mais engajam e registram subida das interações médias.
O levantamento ainda pesquisou o TikTok, rede social de vídeos curtos que atrai cada vez mais a atenção dos influenciadores de investimentos. Comparando as visualizações acumuladas por hashtag em agosto de 2021 e em junho de 2022, #investimentos aumentou 114,2%, a segunda maior alta entre os nichos analisados, ficando atrás apenas de #ensinomedio.
Acesse a matéria completa desse estudo: https://valorinveste.globo.com/educacao-financeira/noticia/2022/10/13/brasil-perde-influenciadores-de-investimentos-mas-eles-ganham-seguidores-e-engajamento.ghtml
